O Princípio da Violência e Agressão aos outros na sociedade – O Risco do fim da raça humana


A atual Civilização terrestre baseia-se neste único paradigma para construir seus códigos de moral e ética desde o tempo das Cavernas – passou a hora de mudar!

evolução

O homem atual é resultado da evolução de milhares de gerações anteriores, quanto a isto não há a menor dúvida, por isto mesmo ao examinarmos esta evolução vamos encontrar o único paradigma ou modelo ou conceito de vida ou filosofia de vida que não mudou e sobre o qual construímos todas as relações pessoais e sociais.

Por que temos que examinar esta questão?

(Quando o saque torna-se um modo de vida para um grupo de homens que vivem juntos em sociedade, criam para si, no decorrer do tempo, um sistema jurídico que os autoriza e um código de moral que o glorifica. – Frédéric Bastiat)

Simplesmente porque, para aqueles que evoluíram apesar da pressão cultural exercida pela sociedade e suas construções mentais sobre conceitos de vida, modos de vida e códigos morais e éticos falhos, não é mais possível que se aceite o atual estado de acontecimentos na civilização que estão levando a humanidade a um beco sem saída, sem futuro, indicando apenas um caminho de destruição, medo e morte.

A continuar este mesmo ritmo e “modus” de vida da civilização atual, hoje globalizada, certamente teremos sérios problemas de sobrevivência dentro de poucas décadas, colocando em risco a existência da humanidade.

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É tempo de Violência – O Mundo está dominado pela Maldade Humana – Miséria, Felicidade, Ignorância e Orgulho – tudo está levando ao Homem a viver na maior Era da Maldade da nossa Civilização – por Atama Moriya


* este post foi publicado há três anos atrás e torno a colocá-lo em destaque temporariamente para que todos possam refletir sobre tudo que está acontecendo a nossa volta nos dias atuais e que tende a piorar por falta de atitudes humanas em nossa sociedade.

“A miséria que sofremos provém da ignorância e da não-discriminação.”
Swami Vivekananda

“Criamos constantemente a nossa própria infelicidade devido à nossa ignorância e falta de discernimento. ” Dalai Lama

Nunca a humanidade esteve constituída de tanta gente ignorante das leis que governam o mundo na escatologia e ao mesmo tempo tanta gente miserável. Na economia atual e nas leis humanas atuais que norteiam as culturas ou conjuntos de hábitos, costumes, filosofias, pensamentos, leis e normas sociais, danças, musicas, religiões, artes que formam uma civilização, miseráveis são os que vivem abaixo dos níveis mínimos de pobreza. Já nas leis divinas que governam a existência humana anunciadas por Hermes Trismegistus há 4.000 ac., e posteriormente ratificas na simplicidade da lei mosaica, e na lei maior do cristianismo, miseráveis verdadeiros sãos os que submetem os demais à condição de miserabilidade.

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06 julho 2015 – “Fome é o preço que os gregos pagarão para permanecerem na UE”


por Paul Craig Roberts

O Syriza, o novo governo grego que pretendeu resgatar a Grécia da austeridade, chegou a um fracasso. O governo confiou na boa vontade dos seus “parceiros” da UE, só para descobrir que estes “parceiros” não tinham boa vontade. O governo grego não entendeu que a única preocupação era o resultado líquido, ou lucro, daqueles que possuem a dívida grega.

O povo grego está a olhar para outro lado tal como o seu governo. A maioria dos gregos quer permanecer na UE apesar de isto significar que suas pensões, seus salários, seus serviços sociais e suas oportunidades de emprego serão reduzidas. Aparentemente, para os gregos compensa serem enterrados para fazerem parte da Europa.

A alegada “crise grega” não faz qualquer sentido. É óbvio que a Grécia, com a sua economia arruinada, não pode reembolsar as dívidas que o Goldman Sachs escondeu e a seguir capitalizou com a informação privilegiada que dispunha, ajudando a provocar a crise. Se a solvência dos possuidores da dívida grega, aparentemente hedge funds de Nova York e bancos alemães e holandeses, dependesse de serem reembolsados, o Banco Central Europeu podia simplesmente seguir o exemplo do Federal Reserve e imprimir o dinheiro para assegurar a dívida grega. O BCE já está a imprimir 60 mil milhões de euros por mês para salvar o sistema financeiro europeu, então por que não incluir a Grécia?

Um conservador pode dizer que tal rota de acção provocaria inflação, mas não provocou. O Fed esteve a criar moeda durante sete anos e, segundo o governo, não há inflação. Nós temos mesmo taxas de juro negativas comprovando a ausência de inflação. Por que criar dinheiro para a Grécia cria inflação mas não para o Goldman Sachs, Citibank e JP Morgan Chase?

Obviamente, o mundo ocidental não quer ajudar a Grécia. O Ocidente quer saquear a Grécia. O acordo é de que a Grécia obtenha novos empréstimos com os quais reembolsar empréstimos existentes em troca da venda de companhias municipais de água a investidores privados (as tarifas de água subirão para o povo grego), da venda da lotaria estatal a investidores privados (as receitas do governo cairão, tornando portanto o reembolso da dívida mais difícil) e de outras “privatizações” tais como vender as protegidas ilhas grega a promotores imobiliários.

Isto é um bom negócio para toda a gente, excepto a Grécia.

Se o governo grego tivesse algum senso, ele simplesmente incumpriria. Isso tornaria a Grécia livre de dívida. Com apenas algumas palavras, a Grécia pode passar de um país pesadamente endividado para um país livre de dívida.

A Grécia poderia então financiar suas próprias emissões de títulos e, se precisasse de crédito externo, poderia aceitar a oferta russa.

Na verdade, se os governos russo e chinês tivessem algum senso, eles pagariam à Grécia para incumprir e para abandonar a UE e a NATO. O desmoronar do império de Washington começaria e a ameaça de guerra que a Rússia e a China enfrentam afastar-se-ia. Os russos e chineses poupariam muito mais com o salvamento da Grécia do que lhes custariam desnecessários preparativos de guerra.

16/Junho/2015

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/…

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06 jul 2015 – “Ministro nunca mais!” – post do ex-ministro das Finanças Gregas que demitiu-se hoje


Como todas as lutas por direitos democráticos, assim também esta rejeição histórica de 25 de Junho frente ao ultimato do Eurogrupo vem com uma grande etiqueta de preço em anexo. É, portanto, essencial que o grande confiança concedida a nosso governo pela esplêndido “NO” popular seja investido imediatamente em um SIM para uma resolução adequada – a um acordo que envolve a reestruturação da dívida, menos austeridade, redistribuição em favor dos necessitados, e real reformas.

Logo após o anúncio dos resultados do referendo, eu estava ciente de uma certa preferência por alguns participantes do Eurogrupo, e dos parceiros ‘variados,  para a minha … “ausência” de suas reuniões; uma idéia que o Primeiro-Ministro considerada potencialmente útil para ele chegar a um acordo. Por esta razão eu estou deixando o Ministério das Finanças hoje.

Considero que é meu dever ajudar Alexis Tsipras explorar, como lhe aprouver, a confiança que o povo grego nos concedeu através de referendo de ontem.

E vou continuar a usar a aversão aos credores com orgulho.

Nós da Esquerda sabemos como agir coletivamente sem nenhum apego aos privilégios de escritório. Vou apoiar plenamente o primeiro-ministro Tsipras, o novo ministro das Finanças, e nosso governo.

O esforço sobre-humano para honrar o bravo povo da Grécia, e do famoso OXI (NO) que concedeu a democratas de todo o mundo, está apenas começando.

Yanis Varoufakis

http://yanisvaroufakis.eu/2015/07/06/minister-no-more/

Comentários meus: Entendo que o Ministro retirou-se do governo para facilitar novas negociações com o Eurogrupo, embora não concorde com suas ideias anteriores sobre um esforço para manter a Grécia na zona do euro, admiro que tenha conclamado o “não” diante das exigências inaceitáveis dos credores (a maioria de Bancos americanos) para as renegociações das dívidas.

A muito tempo escrevei aqui que a Grécia não tinha mais condições de arcar com as dívidas públicas contraídas no período em que se associou a Zona do Euro. Era uma ilusão a sua inclusão desde o início, assim como é uma ilusão que países como Portugal, Espanha e Itália continuem na Zona do Euro. A dívida pública destes países apenas cresce ao longo da ultima década, vai chegar o momento da “implosão”, como está acontecendo com a Grécia hoje.

A Economia Grega tem como grande fonte de renda o turismo, e quase mais nada; como pretendia conviver economicamente em condições de igualdade econômica com a Alemanha e França? Após a crise iniciada em 2008, e ainda em curso e que ainda vai atingir o seu auge dentro de 5 anos, a Grécia teve sua receita diminuída assustadoramente, e as despesas públicas apenas subia.

O calote internacional da Grécia ascende a cerca de 90 bilhões de euros e deve somar ao final um numero próximo do dobro de imediato. Se não aceitar mais nenhuma assinatura de mais “bonds” para renegociar estas dívidas, o que seria certo e lógico, vai expor uma cadeia de bancos altamente endividados e com novo super rombo financeiro, daí, poderemos ter novos desdobramentos, principalmente na economia americana.

O Povo Grego, em sua maioria, já deu o que podia dar, hoje grande parte não tem nem o que comer, faz filas em sopões na rua, nem ao menos podem pagar a conta de energia elétrica e gás para aquecimento durante o inverno e estão sem.

Quando aderiram ao Zona do Euro, ficou claro para mim que era uma fantasia: um exemplo grotesco, seria como um trabalhador que ganha R$- 1.000,00, de uma dia para outro passar a ganhar 1.000,00 euros. Lindo e maravilhoso, mas uma fantasia. Excetuando-se hoje a Alemanha, a Europa toda tem um problema sério a resolver com relação principalmente com as pensões elevadas e uma população cada vez mais envelhecida. Em atuária estes números são insustentáveis a curto e médio prazo.

Espero que os gregos possam com sabedoria dos antigos Deuses Gregos saber como sair desta enrascada. Está bem difícil a situação.

Por Atama Moriya, em 06-julho-2015.

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06 jl 2015 – ‘É preciso acabar com a sangria da dívida pública para mudar a agenda do Brasil’


por Maria Lúcia Fattorelli

Escrito por Valéria Nader e Gabriel Brito

correio da cidadania

Sexta, 29 de Maio de 2015

Em momento em que se abrem claros sinais de intensificação da recessão no país, associada às medidas de política econômica levadas a cabo pelo atual governo, o Correio entrevistou Maria Lúcia Fattorelli. Auditora da Receita Federal desde 1982, e coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, Fattorelli tem sido uma ferrenha crítica da predominância da ótica financeira na condução das políticas públicas. A auditora, que já participou do processo de auditoria pública da dívida do Equador, foi recentemente convidada por Zoe Konstantopoulou, deputada do Syriza, que ocupa a presidência do Parlamento Grego, a compor o Comitê pela Auditoria da Dívida Grega.

Sobre a experiência que tem vivido na Grécia, Fattorelli destaca que o “caso grego, a partir de um setor oficial, tem muita importância, porque significa levantar a cabeça e começar a ver alguma reação em relação ao que ocorre desde 2008. Obviamente, a pressão também aumentou sobre o Executivo, tanto que em 9 de abril o país pagou o FMI”.

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25 de junho de 2015 – Tempos difíceis no Brasil e no mundo!


foto do eclipse de 20-03-2015

foto do eclipse de 20-03-2015

Por um bom tempo conseguimos nos manter um tanto distantes da crise mundial, mas agora chegou a hora de a enfrentarmos também. Esta crise com certeza ainda não atingiu o seu auge no mundo, e portanto, há possibilidades de termos de enfrentar situações mais duras neste país também.

O governo brasileiro infelizmente perdeu o “bonde da história” ao se atrelar em políticas monetaristas na economia. Planos ortodoxos dos meninos de Chicago costumam funcionar em países desenvolvidos e com boa distribuição de renda e boa infra-estrutura na economia, o que passa longe do caso brasileiro.

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31 dez 2014 – Faça um mundo melhor em 2015, 2016, 2017…


O mundo será melhor, muito melhor, na medida que todos os homens, todos do Planeta, for feliz individualmente, e igualmente, o homem melhor individualmente, fará também acontecer um Planeta e uma Humanidade muito, muito feliz também.

Então, o certo é nunca menosprezar os menos favorecidos ao seu lado, mas pelo contrário, estender a mão para levantá-lo e se necessário, suportá-lo fraternalmente. Trate-o como se o Cristo fosse, e da mesma forma você tratado pelo Cristo até o fim dos tempos.

Atama Moriya, em dez. 2014.

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31 dez 2014 – FELIZ ANO NOVO – HAPPY NEW YEAR !!!


“Quando os ventos da mudança sopram, algumas pessoas levantam barreiras; outras constroem moinhos de vento.”

Érico Veríssimo, escritor brasileiro

Meus sinceros desejos de que o ano de 2015 possa ser muito feliz para todos, e que não se perca a ESPERANÇA, jamais, posto que é a única moeda que temos para ter um amanhã melhor do que foi ontem e melhor ainda do que é hoje.

Atama Moriya, dez.2014.

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05 ago 2014 – Análise chocante de um perito alemão: O MH17 malaio foi abatido por caças do regime de Kiev – “O avião não foi atingido por um míssil”


por Peter Haisenko 

..A tragédia do MH 017 malaio continua a confundir. Os registos do voo estão na Inglaterra e são agora avaliados. O que pode vir daí? Talvez mais do que se suporia. Será especialmente interessante a gravação de voz depois de se examinar a foto do cockpit fragmentado. Como perito em aviação examinei atentamente as imagens dos destroços do avião malaio que estão a circular na Internet .

Primeiro, fiquei admirado de quão poucas fotos dos destroços podem ser encontradas com o Google. São todasde baixa resolução, exceto uma: A do fragmento do cockpit abaixo da janela do lado dos pilotos. Contudo, esta imagem é chocante. Em Washington podem-se agora ouvir pontos de vista que falam de um “erro / acidente potencialmente trágico” em relação ao MH 017. Dada esta imagem particular do cockpit isso não me surpreende de todo.

Buracos de entrada e saída de projéteis na área do cockpit

.Recomendo clicar sobre a pequena foto à direita. Pode descarregá-la como ficheiro PDF, com boa resolução. Isto é necessário porque permitirá entender o que estou aqui a descrever. Os fatos falam claro e alto e estão para além do âmbito da especulação: O cockpit mostra traços de disparos (shelling) ! Podem-se ver os buracos de entrada e saída. O bordo de uma parte dos buracos está inclinado para dentro. Estes são buracos mais pequenos, redondos e limpos, mostrando os pontos de entrada – a maior parte provavelmente de um projétil com calibre de 30 milímetros. O bordo dos outros, os buracos de saída maiores e ligeiramente desgastados (frayed) mostram fragmentos de metal indicando projécteis produzidos pelo mesmo calibre. Além disso, é evidente que estes buracos de saída da camada exterior da estrutura reforçada de alumínio duplo estão retalhados ou inclinados – para fora! Além disso, podem ser vistos cortes menores, todos inclinados para fora, os quais indicam que estilhaços (shrapnel) saíram com força através da face externa (outer skin) a partir do interior do cockpit. Os rebites abertos também estão inclinados para fora. Continuar lendo

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09 mai 2014 – A degeneração do comportamento humano somente vai aumentar, por enquanto…


Com tristeza observamos que a natureza humana, em pleno século XXI, é cada vez pior, posto que estamos a viver extremos, em ambas as situações, do bem e do mal.

Num momento de grande confusão, líderes mundiais, chefes de governo, continuam a agir como se estivessem vivendo a metade do século XX. Tem um país, líder mundial, que desmorona a olhos vistos e adota ações que não condizem com as condições de um líder, e em seu desvario, cria leis de exceções, que permitem assolar, julgar, e até matar em nome de sua segurança nacional. De que segurança nacional ele fala? Certamente, se refere a sua extrema vontade em assolar outros povos para continuar mantendo o seu bem estar, independente do bem estar dos outros povos.

Como resultado, temos ações estupidas de espionagem de líderes, presidentes de países, como a França, Espanha, Alemanha, Brasil e outros, e espionagem de líderes de grandes corporações não americanas, espionagem de e-mails, tráfico na internet, etc.. Uma ação além de imoral, absolutamente “idiota”, fruto de desespero e falta de liderança positiva. De forma clara, demonstra que eles estão perdidos e tem muito medo do resto do mundo.

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08 abr 2014 – Confirmada a produção de energia a partir da água – talvez o maior avanço científico da história moderna


 

Num primeiro momento fiquei cético, depois, após ler as explicações cientificas e ver os vídeos da empresa, conclui que não há nada que possa me fazer desacredita-la. Não estou capacitado para compreender estes processos químicos e físicos, que quase beiram a fusão a frio em algum ponto, mas por outro lado, é apenas uma reação química possível de ser reproduzida em um reator gerando energia em abundância e continuamente. Na prática isto vai contra a física quântica quanto aos estados do hidrogênio contido na água.

Por outro lado, me fez pensar que é um princípio inverso da natureza que utiliza muita energia contida nos átomos no ar para produzir água. Na prática ninguém consegue produzir água até os dias atuais, mesmo com o avanço das ciências.

De acordo com a empresa criadora do processo, com um único reator, muito menor que uma casa, poderia abastecer de energia mais de dez mil residências. Um pequeno reator colocado num veículo elétrico faria que com apenas um litro de água este veículo andasse por volta de 300 quilômetros. O custo seria de 1% do valor atual da energia convencional produzida por petróleo ou gases.

Neste ano a empresa foi autorizada a construir o primeiro reator protótipo para abastecer de energia uma área residencial de três mil casas através de um novo aporte de investimentos de U$- 75 milhões. Este primeiro processo poderá levar até cinco anos para sua consolidação, mas as expectativas são excelentes. Digamos que dentro de três a cinco anos paralelamente outros reatores menores sejam produzidos, como o de uso residencial individual e até mesmo em veículos comerciais e de passeio. Bom, estaremos diante uma super revolução na economia mundial que poderá proporcionar redução de custos de produção de forma drástica, além de ser uma energia produzida de maneira “clean”.

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06 abr 2014 – Revelações de um ex-agente da CIA – Os planos da CIA na Venezuela e no mundo


Raúl Capote é cubano. Mas não um cubano qualquer. Na sua juventude foi cooptado pela Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Ofereceram-lhe uma quantidade sem limite de dinheiro para conspirar contra Cuba. Mas surgiu algo inesperado para os EUA. Capote, na realidade trabalhava para a segurança nacional cubana. Desde então, actuou como um agente duplo. Conheça a sua história através de uma entrevista exclusiva com Chávez Vive, que concedeu em Havana.

por Raúl Capote

“EU ERA O LÍDER DE UM MOVIMENTO ESTUDANTIL E A CIA CAPTOU-ME”

Como foi o seu processo de recrutamento ?
Foi um processo de muitos anos, de vários de anos de preparação e de cooptação. Eu era o líder de um movimento de juventude em Cuba que, na época, deu origem a uma organização, a Associação Cultural de Hermanos Saiz, uma associação de jovens criadores, jovens pintores, escritores, artistas. Eu trabalhava numa cidade do sul de Cuba, centro-sul de Cuba, Cienfuegos, cujas características, para o inimigo, eram muito interessantes, porque era uma cidade onde na época se estava construindo um grande centro industrial. Estava-se construindo uma central eléctrica, a única que se ia instalar em Cuba e havia muitos jovens a trabalhar na obra. Uma cidade com muitos jovens engenheiros formados na União Soviética. Estamos falando do final dos anos oitenta, quando houve todo aquele processo da perestroika. Muitos engenheiros cubanos, que chegaram a Cuba naquela época, graduados lá, eram pessoas que vinham com a ideia de perestroika. Portanto, era um território interessante, onde havia muita gente jovem. E o facto de eu ser um jovem líder de uma organização cultural, que movimentava um sector importante dos engenheiros que estavam interessados nas artes, foi interessante para os americanos que começaram a frequentar as reuniões a que nós assistíamos. Nunca se identificando como inimigos, nem como agentes da CIA.

Eram vários ou sempre a mesma pessoa?
Vários. Nunca se apresentavam como agentes da CIA nem como pessoas que viessem para prejudicar.

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20 fev 2014 – Protestos orquestrados por Washington desestabilizam a Ucrânia


por Paul Craig Roberts [*]

Os protestos no ocidente da Ucrânia são organizados pela CIA, pelo Departamento de Estado dos EUA e por organizações não governamentais (ONGs) financiadas pela UE que trabalham em conjunto com a CIA e o Departamento de Estado. A finalidade dos protestos é anular a decisão do governo independente da Ucrânia de não aderir à UE. 

Os EUA e a UE inicialmente estavam a cooperar no esforço para destruir a independência da Ucrânia e torná-la uma entidade subserviente ao governo da UE em Bruxelas. Para o governo da UE, o objectivo é expandir a UE. 

Para Washington as finalidades são tornar a Ucrânia disponível para o saqueio por bancos e corporações dos EUA e trazer a Ucrânia para dentro da NATO de modo a que Washington possa ganhar mais bases militares na fronteira da Rússia. 

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20 fev 2014 – A Ucrânia e o renascimento do fascismo na Europa


por Eric Draitser

A violência nas ruas da Ucrânia é muito mais do que uma manifestação da ira popular contra um governo. É, ao invés, simplesmente o exemplo mais recente da ascensão da mais insidiosa forma de fascismo que a Europa já viu desde a queda do Terceiro Reich. 

Os últimos meses assistiram a protestos regulares da oposição política ucraniana e seus apoiantes – protestos ostensivamente em resposta à recusa do presidente Yanukovich a assinar um acordo comercial com a União Europeia, encarado por muitos observadores políticos como o primeiro passo rumo à integração europeia. Os protestos foram razoavelmente pacíficos até 17 de Janeiro, quando manifestantes armados com paus, capacetes e bombas improvisadas desencadearam uma violência brutal sobre a polícia, atacando edifícios governamentais, batendo em quem fosse suspeito de simpatias pelo governo e provocando destruição generalizada nas ruas de Kiev. Mas quem são estes extremistas violentos e qual é a sua ideologia?

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11 fev 2014 – Uma Europa sem futuro


por Vladimir Nesterov – economista

No passado Verão o bom humor prevaleceu em Bruxelas. Quando o Eurostat publicou o seu relatório estatístico para o segundo trimestre, ficou-se a saber que a economia da zona euro tinha crescido, apesar das expectativas pessimistas de alguns especialistas. Nada de significativo, claro – em 0,3% e mesmo isso, graças principalmente a uma certa recuperação econômica na Alemanha e em França. O crescimento das maiores economias da Europa foi equivalente a 0,7% e a 0,5%, respectivamente, em termos anuais. Foi previsto que o PIB da Alemanha iria crescer mais 0,5% no final do ano. Evidentemente o PIB da zona euro, que baixou por causa dos “países problemáticos” do Sul da Europa, também iria descer nos mesmos 0,5%. 

De qualquer modo, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, apressou-se a anunciar que “se ultrapassara o ponto baixo da crise financeira na Europa” e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, proclamou que “a UE está a passar de uma política de crise para uma política de crescimento”. E tudo isto foi acontecendo enquanto os especialistas continuavam a dizer que é demasiado cedo para começarmos a regozijar-nos quanto ao “crescimento”. Por exemplo, Guntram Wolff, diretor do centro analítico Bruegel, afirmou nessa altura, “Os números do crescimento em toda a Europa ainda são demasiado baixos para permitir inverter a situação no mercado do emprego. As taxas de desemprego vão continuar a manter-se altas no Sul da Europa no próximo ano. Vai demorar algum tempo antes de assistirmos a um alívio nessa área… Penso que o investimento público é especialmente importante na Alemanha, que tem uma das quotas mais baixas na UE. É surpreendente que num país onde o dinheiro dos empréstimos contraídos é tão barato, os investimentos sejam tão baixos. Na Alemanha em especial há algum défice no que se refere a infra-estruturas públicas. Nalgumas regiões, como a do Ruhr, é evidente que os investimentos públicos estão a ficar para trás”. 

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03 fev 2014 – Annus horribilis (mirabilis) 2013: ponto de inflexão na longa decadência ocidental


por Jorge Beinstein

“crise global” (ainda se continua a chamá-la assim) continua seu curso, vai-se aprofundando com o correr dos anos, deteriora as instituições das potências centrais, rompe os tecidos econômicos e culturais que davam coesão a essas sociedades, deixa a descoberto como decadência, ou seja, como processo de deterioração geral irreversível. Também vai chegando aos denominados “países emergentes” derrubando o mito do rejuvenescimento capitalista a partir da periferia, da superação burguesa do neoliberalismo ocidental graças à intervenção do estado. 

Os anos 2008 e 2013 constituem períodos em que se acelerou o declínio do capitalismo. Em ambos os casos o desastre teve como origem o centro imperial para a seguir propagar-se em direção ao conjunto do sistema global. Poderíamos estabelecer um corte ainda mais preciso e fixar os meses de Setembro de 2008 e Setembro-Outubro de 2013 como os“momentos” nos quais a história universal incrementou bruscamente sua velocidade quando a acumulação de degradações produziu um grande salto de quantidade em qualidade. Do ponto de vista dos amos do sistema é possível falar de “annus horribilis”, ou seja, anos de grandes desgraças, ainda que do lado das vítimas, dos milhares de milhões de seres humanos que habitam o subsolo do planeta burguês se possa afirmar que se trata do “annus mirabilis”, de períodos em que o sistema avança claramente para a sua ruína, ou seja, de acontecimentos “maravilhosos” que alentam a esperança da possível conquista de um mundo melhor.  Continuar lendo

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21 jan 2014 – 50 verdades sobre Nelson Mandela e as lágrimas de crocodilo do mundo


por Salim Lamrani [*]

Não importa quão estreito é o portão 
E quantas são as punições listadas 
Sou o mestre do meu destino 
Sou o capitão da minha alma.

(Poema de Henley continuamente recitado por Mandela)

As grandes potências ocidentais opuseram-se até ao último instante à sua luta e apoiaram sempre o governo racista de Pretória

Mas o herói da luta contra o apartheid marcou para sempre a história da África.

No crepúsculo da sua existência, Nelson Mandela passou a ser louvado por aqueles que sempre o combateram ou o ignoraram – como por exemplo Cavaco Silva.

Eles agora choram lágrimas de crocodilo.

 

1. Nascido no dia 18 de julho de 1918, Nelson Rolihlahla Mandela, apelidado de Madiba, é o símbolo por excelência da resistência à opressão e ao racismo na luta pela justiça e pela emancipação humana. 
2. Procedente de uma família de treze filhos, Mandela foi o primeiro a estudar em uma escola metodista e a cursar direito na Universidade de Fort Hare, a única que aceitava, então, pessoas de cor no governo segregacionista do apartheid. 

3. Em 1944, aderiu ao Congresso Nacional Africano (ANC) e, particularmente, à sua Liga da Juventude, de inclinação radical. 

4. O apartheid, elaborado em 1948 depois da vitória do Partido Nacional Purificado, instaurava a doutrina da superioridade da raça branca e dividia a população sul-africana em quatro grupos distintos: os brancos (20%), os indianos (3%), os mestiços (10%) e os negros (67%). Esse sistema segregacionista discriminava 4/5 da população do país.  Continuar lendo

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