No Universo tudo tem base matemática, desde o pensamento, as artes, danças, ciências, a natureza e a vida!

“É possível que tudo possa ser descrito cientificamente, mas não teria sentido. É como se uma sinfonia de Beethoven fosse descrita como uma variação nas pressões de onda. Como seria descrita a sensação de um beijo ou o “te amo” de uma criança?”
Albert Einstein

Provavelmente Einstein já sabia ou no mínimo acreditava mesmo que o Universo e tudo que dele se manifesta tem base em uma lógica matemática tão perfeita e tão mais avançada do que aquela que a própria ciência do homem possa imaginar ou mesmo comprovar.


Anteriormente HPB já havia feito esta afirmação e certamente Einstein o sabia, porque estudou as suas obras também.

Posteriormente, Mario Roso de Luna, que aos 18 já era formado em ciências jurídicas e sociais, e aos 21 (1901), já era também físico, químico e astrônomo, e entre suas várias obras de astronomia, física, geologia, arqueologia, filologia, teosofia e ocultismo, escreveu especialmente no Cap. IV do “O Livro que Mata a Morte”:

Apesar da contradição que os espíritos estreitos pretendem ver entre a poesia e a matemática, elas são irmãs gêmeas. Uma como outra idealizam, embelezam e elevam analogicamente as realidades concretas que integram as nossas vidas: a matemática, abstraindo da realidade objetiva tudo quanto diz respeito ao tempo, espaço, modo, quantidade ou força, à maneira das famosas categorias kantianas; a poesia, operando toda classe de generalizações harmônicas sobre qualquer fato real ou possível de que a fada inspiração toma pretexto para levantar o vôo e levar-nos, quase sem dar-nos conta, a todos os presentes, pretéritos ou futuros, harmoniosamente conjugados com o mesmo fato pela lei de símbolo ou da analogia.

O poeta tem conhecimento efetivo das séries fundamentais analógicas derivadas da realidade de cada dia, e como tem o poeta isso tudo em sua idealização artística, emprega-o para embelezar e elevar nosso pensamento mercê do mero jogo ou glosas de excelsas homologias.

De igual modo a matemática estabelece entre outras mil – a série logarítmica, vulgar ou analógica, em que cada potência sucessiva de dez tem por logarítmico respectivo o numero expresso pelo índice dessa potência…Ademais, a matemática, em tal marcha analógica, conduz-nos à belíssima concepção integral que une e sintetiza as mesmas operações fundamentais da aritmética, isto é, reduz as multiplicações a somas; a divisões a restos; as elevações a potências, a multiplicações; as extrações de raízes, a divisões, e assim sucessivamente as maiores alturas do cálculo puro.

Vico, observando a singular repetição analógica dos fatos humanos ao longo dos tempos, estabeleceu em sua ciência a lei dos ciclos, como se sabe.

Que vem a ser a geometria descritiva ou projetiva, senão um artifício analógico, mediante o qual – do mesmo modo que o poeta vai de uma noção a outra, com ela analogicamente conjugada como já temos visto – passamos das formas do plano para o espaço, e vice-versa?

Que quer dizer finalmente, senão uma aplicação – amais pasmosa da lei de analogia – a que supõe o trânsito operado a partir da geometria analítica e da descritiva até a mecânica racional, passando o numero, a forma, o espaço e o tempo, a mera força viva?

HPB em sua obra máxima afirma que tudo é relativo, afirmação que Einstein não concordou pois considerava a velocidade da luz como a máxima. Entretanto, vimos que pelos experimentos de Bell que HPB estava correta na afirmação.

O fato simplificamente é que podemos e devemos imaginar que em algum ponto do Universo houve um começo, o inicio da criação por uma ação direta de um “ser” que chamamos de Deus, o Criador, Brahma, sendo então, tudo que existe neste e qualquer Universo uma obra relativa ao ponto de partida, um numero imaginário, que só existe no Criador o UM, sendo todos os demais relativos a este UM, seja, o dois, o três, o quatro, e assim por diante.

Primeiro foi um pensamento do Criador que deu partida ao inicio da vida em todos os Universos, sendo assim, tudo que se manifesta em qualquer plano ou dimensão, desde a menor das partículas do átomo, até os planetas, sistemas solares, galáxias, constelações e universos, são emanações do pensamento do Criador, e existe. E para que continue a existir, é imprescindível que o Criador continue a pensar ininterruptamente, posto que se este pensamento mantido parasse neste instante, tudo deixaria de existir, voltando ao ponto inercial da não-existência no absoluto. Então dependemos da manutenção do pensamento do Criador, de Deus ou o nome que você queira atribuir, para que possamos continuar a existir em nossa completa relatividade.

Bem, vamos direto ao ponto: todo o pensamento de criação, seja a que criou o primeiro átomo ou sub-partícula ou mesmo as formações dos astros ou mesmo as várias existências em diversas dimensões e planos, tem base matemática e lógica de um nível tal que não somos capazes ainda de compreender e com certeza levaremos trilhões de anos para que a possamos pelos menos visualizá-la, posto que foi concebido por uma mente abstrata, infinita e inimaginavelmente perfeita, e de tal modo que da luz se fez a matéria em um ordenamento incrivelmente tão lógico e racional que permitiu o surgimento em algum tempo do centro do universo: o homem, que embora obra em andamento, inacabado, pode se considerar o objetivo final da vida no Universo, concebido pela mente do Criador, muito antes da criação da primeira sub-partícula quando nada havia, exceto o pensamento absoluto.

A ciência dos homens nada mais é do que a forma pela qual pretendemos explicar a nós mesmos o funcionamento de tudo que nos rodeia, pois que necessitamos de parâmetros em nossas vidas até para que consigamos conceituar a nós mesmos e nossas existências.

Todas as análises e dados colhidos, transformados em cálculos e fórmulas cientificas, representam justamente as nossas observações conclusivas e explicadas racionalmente, porém, limitadas pelas nossas próprias mentes ainda em desenvolvimento e longe de atingirmos ao menos 10% das capacidades humanas. Ou seja, colocamos de forma matemática e lógica, para nosso PRÓPRIO COMFORTO EXISTENCIAL a vida que nos abarca, seja estudando os movimentos dos planetas, estrelas, composições minerais, crescimento das plantas, formação dos corpos, etc., daí porque afirmam (a visão limitada de muitos homens da ciência) que as observações colocadas em fórmulas representam a pura verdade, dado que são comprovações matemáticas.

Entretanto, aplica-se somente como verdades as conclusões menores resultado de nossas observações diretas e banais, mas não as demais – verdades maiores – derivadas de leis naturais, as quais se aplicam, com o relativismo do tempo e da criação, apenas a um certo período de tempo e enquanto persistirem o conjunto de dados que provocam uma determinada ação.

Uma determinada conclusão matematicamente comprovável surgiu antes apenas como um pensamento resultado de um conjunto de observações, então, por processo que ainda não compreendemos em detalhes, o pensamento por sua lógica mesma relativista guarda em sua formulação princípios matemáticos antes mesmo que possa ser expressa em nossos conceitos conhecidos.

Da mesma forma, todos os pensamentos se formam através de lógicas matemáticas, por mais absurdas que possam parecer, elas guardam relações lógicas em cada mente, sujeitas a erros tanto quanto estão sujeitos a erros os pensamentos e conclusões baseadas em preceitos falhos ou interpretações errôneas dos dados colhidos fisicamente.

Mesmo colhidos criteriosamente os dados que permitam uma conclusão correta e verdadeira, esta “verdade” ainda assim será apenas relativa, e jamais absoluta, posto que tudo, inclusive as existências em quaisquer planos ou dimensões dependem de um ponto inicial do qual partiu toda a criação, o pensamento do criador, o qual podemos inferir que jamais permanece constante, daí porque tudo se movimenta e experimenta o que chamamos de nascimento, crescimento e um dia a morte também. Nada que se manifesta na forma pode ser permanente, imutável, infalível, e eterno, posto que será sempre relativo ao UM.

E se o pensamento do criador pudesse ser expresso por uma constante, imediatamente a vida deixaria de existir, posto que perderia o movimento, a ação e a experiência evolutiva de toda a matéria universal.

O próprio cérebro humano funciona com base matemática através de suas células piramidais em ângulos de 51 graus, 51 minutos, 51 segundos… e são conectados por energias elétricas que se conectam para formar os pensamentos e o raciocínio, disto resulta que qualquer pensamento, errôneo ou não – não importa para este exame – são formados em processo matemáticos, daí porque dizemos que tudo é matemático, embora ainda não cientificamente comprovável.

Da mesma forma que se conclui por fórmulas e equações na física quântica moderna que resultam em grandes evoluções, qualquer pensamento, por exemplo, artístico, religioso, social, psicológico, ou processo mentais, são também igualmente matemáticos, embora que de uma matemática que pula a formulação das equações e vai direto ao pensamento mental criador.

Assim funciona a mente, quando um escultor ao lapidar uma pedra e antes mesmo de transformá-la em escultura a lapida já conhecendo a sua obra final, a qual ele com sua mente abstrata já calculou, visualizou os pontos, e calculou intuitivamente aonde lapidar para obter os resultados esperados.

Igualmente um compositor que matematicamente, mas sem passar ou pulando a fase de pré-cálculos equacionais, já compôs em sua mente abstrata superior todos os acordes da musica, num processo totalmente matemático de combinações que melhor se ajustam a obra.

Isto posto, nesta fase evolutiva da civilização, as conclusões ditas cientificas sãos importantes no sentido de fazermos a outros compreenderem exatamente os processos dos pensamentos que, por exemplo, um físico deslumbra em sua equação mental espacial, a qual não seria possível expressar-se de outra forma, como um obra de arte, a qual não seria compreendida pelos demais físicos também.

Por vezes denota-se um certo desprezo a conceitos filosóficos e religiosos, até pelos próprios filósofos e religiosos, porquanto se afirma que sem uma comprovação científica e matemática a maioria das afirmações não são críveis, ora, mas todos estes pensamentos, embora abstratos e imateriais, possuem formulações matemática também, embora inalcançáveis diante de nossos limitados conhecimentos da própria matemática cósmica, ainda a ser formulada. Portanto, embora possa e deva ser analisado se verdade, mesmo que temporária, não deve ser desprezada ou refutada pelo simples argumento de não haver fundamentação científica, posto que o que homem ainda é incapaz de saber, não significa que não exista.

A olho nu não somos capazes de enxergar um átomo, mas ele existe, mas só pode ser visualizado muito recentemente na história desta humanidade, mesmo descrita desde o tempo dos sábios gregos, não é?

Por outro lado, não conseguiríamos expressar matematicamente através de fórmulas a intensidade e as sensações ou mesmo as emoções do mundo mental em equações mesmo que totalmente abstratas e espaciais. Já pensou em dizer a sua namorada o quanto a ama através da citação de uma equação de física? Ou mesmo de fazer sexo com sua namorada através de sua HP? Como seria a Mona Lisa expressa por Da Vinci numa fórmula da matemática que fosse a expressão do que o artista imaginou em pensamento? Oh, não, vamos deixar as formulações matemática somente quando elas foram necessárias e passemos direto aos resultados dos cálculos quando se tratar de obras das criaturas humanas e seus sentimentos abstratos.

E embora centro do Universo como objetivo a ser desenvolvido, o ser humano não é, e não deverá ser expresso como um cubo tridimensional expressos por somente uma equação igual a todas. Não, o ser humano é muito, muito mais que isso que vemos hoje, uma mera sombra de um resultado futuro esperado e certamente possível de ser alcançado por muitos de nós dentro do cálculo estatístico de alguém que mantém o pensamento da criação em movimento. Certamente é o que se imagina.

Por Atama Moriya em 07-04-2009.

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4 respostas para No Universo tudo tem base matemática, desde o pensamento, as artes, danças, ciências, a natureza e a vida!

  1. Pingback: A importância da Matemática no nosso dia a dia | evertonmat

  2. TUDO O QUE VEJO E ATÉ EU MESMO ME PARECE UM PENSAMENTO!! E DE ONDE VEM ESSE PENSAMENTO? EU SUPONHO QUE NÓS SERES *PENSANTES*, O SOMOS (O NOSSO PENSAMENTO) PELA CAPTAÇÃO DUM PENSAMENTO UNIVERSAL, E QUE O NOSSO PENSAR É MELOR OU PIOR, ,MAIS PROFUJNDO OU MAIS SUPERFICIAL DEPENDENDO DA CAPACIDADE DO NOSSO CÉREBRO EM CAPTAR ESSE PÉNSAMENTO PRÉ EXISTENTE O (PENSAMENTO UNIVERSAL) O CÉREBRO DE EINSTEIN TEM A CAPACIDADE DE RECEBER E DEFINIR EQUAÇÕES NÃO POSSÍVEIS PARA MIM, JÁ UM CEREBRO M AL FORMADO O DE POUCO ALCANCE SE LIMITA A JOGAR BOLA (NÃO PRTENDO OFENDER OS GRANDES VALORES NESTE ESPORTE), E SE OCUPAREM COM PENSAMENTOS MEDIUCRES.
    AQUI DEXO OA MINHA VONTADE DE SABER O MISTÉRIO DO PENSAMENTO. UM CRDIAL ABRAÇO A QUEM SE DETIVER A LER.

  3. thiago miranda disse:

    como dizia pitagoras os numeros gorvernam o mundo
    a matemática esta em tudo principalmente no nosso cérebro. Quando dominarmos a consciência, daqui uns 200 anos rs, o mundo será leve lidando apenas com as regras da densidade cósmica que condensa todos os raios, diga-se, fluidez e vibrações em formas. A matemática não será mais exata e sim abstrata-exata.
    Muito bom o texto 😉

  4. Adriana disse:

    Nossa!!! Tu andas inspirado pelos anjos…rs…rs…

    Que bom!!! Pensar que existe uma lógica superior e perfeita para toda a existência, o Universo e a nós mesmo… é tudo de bom.com.br…rs…rs…

    Bjs

    Adri

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