Cobertura de gelo no Ártico chega ao ‘limite’ e entramos em colapso global

Por que as pessoas estão desprezando tanto a questão ambiental? Por que estão todos menosprezando o aquecimento global?

Aparentemente ninguém está preocupado com as conseqüências que enfrentarão e que já estão enfrentando em algumas partes do Planeta.

Dentro de poucos anos, afirmam os cientistas, entre cinco a dez anos no máximo enfrentaremos um recrudescimento inimaginável e seremos testemunhas e esperamos que “vivas” da maior transformação que este Planeta já experimentou desde há dez mil anos atrás e tudo provocado pela insanidade humana e inconseqüência de todos os indivíduos.

Não adianta nos aliviarmos sempre dizendo que isto não é de nossas responsabilidades individuais, porque fazemos parte do todo, do coletivo da humanidade, então somos todos totalmente responsáveis pelo que vier.

Cada gota de combustível queimado, cada novo produto industrializado, cada vôo de avião, tudo tem produzido uma enorme poluição ambiental e com ela gases que provocam efeito estufa que antes lentamente, agora rapidamente provocam o aquecimento global.

As notícias mais recentes dão conta de que o aumento médio das temperaturas chegaram este ano a +4º.C, e no Ártico a cobertura de gelo sobre o mar este ano poderá e deverá ser inferior ao do ano de 1979, o ponto mais baixo registrado nos últimos 30 anos, que foi de 4,2 milhões de quilômetros quadrados.

O gelo do Ártico sempre derrete no verão e volta a congelar no inverno. Mas, ao longo dos anos, cada vez mais gelo se perde para o oceano e menos volta a congelar depois. Enquanto o gelo reflete o calor do Sol de volta ao espaço, o mar aberto absorve mais calor, acelerando o aquecimento global em outras partes do mundo.

O gelo do mar também é um importante hábitat para os ursos polares, focas, e todo um eco-sistema alimentar, incluindo os grandes mamíferos como as baleias e os pequenos crustáceos que se terminarem ou se reduzirem demais suas populações causará um impacto terrível sobre toda a vida terrestre. Está tudo interligado, o que ocorre no mar, ocorrerá de diferentes formas na terra também em conseqüências dizimadoras.
“Podemos muito bem estar rolando ladeira abaixo, rumo ao ponto de virada”, disse o cientista Mark Serreze. “Está virando agora. Estamos vendo acontecer”.

Dentro de “cinco a menos de dez anos” o ártico poderá estar livre de gelo sobre o mar no verão, disse o cientista Jay Zwally, da Nasa. “Isso também significa que o aquecimento global vai chegar mais depressa e em maior intensidade do que os modelos estão prevendo, e ninguém ainda levou isso em consideração”, disse ele.
Entenda as ameaças que as alterações climáticas podem trazer à saúde no futuro
Previsões sobre a saúde do planeta estão descritas no livro “O Atlas da Mudança Climática”, da Publifolha.

De acordo com o livro, temperaturas mais altas podem favorecer o aumento de doenças transmitidas por carrapatos (como a doença de Lyme) e por mosquitos, como é o caso da malária.

As alterações climáticas também poderão causar situações extremas de estiagem e de enchentes. A falta de água em períodos seca dificulta a higiene e aumenta a incidência de doenças. Já as enchentes facilitam a disseminação de doenças como antraz e contaminadores tóxicos como metais pesados e químicos orgânicos.
Veja abaixo mais algumas conseqüências que as alterações climáticas podem trazer à saúde.
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Ameaças à Saúde
As temperaturas globais mais altas estão alterando os climas locais: em algumas regiões já se notam padrões de chuva mais variados, invernos mais quentes e verões mais secos. Nos lugares onde as pessoas estão mais expostas a doenças associadas à pobreza e à desnutrição qualquer mudança no clima afetará a saúde.

Chuvas, temperatura e umidade são as maiores influências na disseminação de patogenias e epidemias. Altas temperaturas, períodos de cultivo mais longos, ausência de temperaturas abaixo de zero para matar as bactérias e aumento das chuvas contribuem para os ambientes propícios a insetos, roedores e outros organismos que transmitem doenças. As mudanças climáticas se encarregarão de espalhá-las por regiões antes não atingidas.

Menos gente morrerá de frio, mas as altas temperaturas poderão provocar um desgaste ainda maior. Também aumentarão os níveis de poluentes na atmosfera por incêndios florestais nas áreas rurais e pela formação de ozônio e compostos orgânicos voláteis nas áreas urbanas, assim como o número de mortes por problemas respiratórios.

As enchentes espalharão doenças transmitidas pela água, como cólera, tifo e disenteria, e por mosquitos, como malária e febre amarela. A escassez de água e a seca não só prejudicarão a produção de alimentos como ajudarão a espalhar doenças causadas por água de má qualidade e falta de saneamento básico. Os efeitos cumulativos dessas condições ambientais adversas, associados à desnutrição, diminuirão a capacidade humana de combater infecções.

Doenças transmitidas por carrapatos
A doença de Lyme, que acaba causando invalidez, está se espalhando pelos EUA e pela Europa com os invernos mais quentes e as temperaturas diárias mais altas. Os hábitats favoráveis aos carrapatos portadores da doença têm probabilidade de se multiplicar. A febre Q, identificada nas Montanhas Rochosas, e a encefalite causada por carrapato, principalmente na Europa, poderão se espalhar com as alterações do clima.
Doenças intestinais

As fortes chuvas podem contaminar os reservatórios de água. A falta de água em períodos de estiagem e seca dificulta a higiene e aumenta a incidência de doenças. Os dois extremos tendem a tornar-se mais freqüentes.

Malária
Cerca de 3,2 bilhões de pessoas correm risco de contrair malária e mais de 1 milhão morrem por ano. Esses números tendem a aumentar com as mudanças climáticas. A malária é transmitida por mosquitos, que em temperaturas quentes toleráveis amadurecem mais rápido, picam mais, se reproduzem mais e se multiplicam. A umidade também ajuda a espalhar a doença. As mudanças climáticas levarão a malária para o norte e para as regiões montanhosas se outros fatores ecológicos não impedirem.

Os efeitos das enchentes para a saúde
As enchentes causadas pelas mudanças climáticas em muitas partes do mundo trazem várias ameaças à saúde. Os reservatórios de água podem ser contaminados e a água parada é o ambiente ideal para a reprodução de mosquitos portadores de doenças. A terra levada pelas enxurradas arrasta consigo doenças como antraz e contaminadores tóxicos como metais pesados e químicos orgânicos a áreas antes preservadas. O mofo que se cria nas casas inundadas contribui para aumentar os problemas respiratórios.

Afora estas doenças e efeitos ainda acrescento o aumento dos furacões, possibilidades de tsunamis, terremotos, maremotos, secas que provocam quebra das safras agrícolas, aumento incrível dos insetos e pragas que atacam as plantações e o surgimento de doenças e viroses, uns que estavam adormecidos como a gripe espanhola e outro por vírus novos que são mutantes e podem atacar, por exemplo, o fígado e o coração.

Há muito mais informações ainda que na medida do possível iremos publicar neste blog para que todos estejam conscientes de tudo que está a ocorrer. Isto é importante na medida que nos tornamos assim mais próximos da realidade, e fora das ilusões criadas pelas sociedades, notadamente as capitalistas que incentivam até para seu equilíbrio o super-consumo e a vida fácil a despeito da busca de um equilíbrio constante maior em suas vidas, para que esta vida também se conduza em equilíbrio com o sistema e com todos os demais humanos do Planeta.

É necessário que acordemos para uma nova realidade, desde cada plástico consumido em super-mercados, cada celular trocado, cada veículo novo trocado, cada gota de combustível queimado, tudo está contribuindo para o aquecimento global, e por que não dizer agora, a “dizimação global do ser humano”.
Mas como somos todos seres essencialmente egoístas ao extremo, tudo que se diz de nada tem valido porque no mundo são poucas as pessoas que mudaram suas atitudes pessoais. E estas pessoas, embora não possam e não consigam mudar o rumo tomado pela civilização, certamente terão um peso menor no pagamento de seus débitos de dor e sofrimento no qual rumamos já em moto contínuo.

Atama Moriya

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