No Yemen president Ali Abdullah Saleh parece ter perdido todo o seu apoio após os violentos ataques aos protestos que tiveram centenas de feridos e ao menos 52 mortes.

Protesto no Yemen - Reuters

Primeiro todo o seu governo foi demitido, e nesta semana parte dos militares retiraram o seu apoio e exigem também a sua saída imediata. Há combates relatados entre os militares dissidentes e a guarda pessoal de Saleh pelos arredores da cidade.

O mundo também condenou as suas atitudes e pede a sua saída imediata.

A Liga Árabe em reunião de seus representantes na capital egípcia condena os “crimes contra civis” no Iêmen e exortar o governo a lidar com as demandas do povo de uma “maneira pacífica”.

A Liga Árabe “condena fortemente os crimes cometidos contra civis, e solicita um esforço concertado para salvaguardar a unidade nacional e ao direito à liberdade de expressão”, disseram em um comunicado.

Também pediram “diálogo democrático e métodos para lidar com as demandas do povo iemenita de forma pacífica”

O Presidente Ali Abdullah Saleh pediu há poucas horas, segundo a Reuters, uma reunião de diálogo com os jovens rebeldes para chegar a um acordo. Ele pretende deixar o governo até o fim do ano (antes era 2013) e organizar as eleições democráticas para o ano próximo.

Não sabemos a posição dos jovens do Yemen que iniciaram a revolução e a comandam até o momento, mas pelos informes a exigência é sua saída imediata.

Ao que parece, como no Egito de Mubaraki, a sua saída também será rápida, salvaguardando alguns de seus direitos.

A Vitória da Revolução do Yemen se aproxima.

Desde já,

PARABÉNS AO POVO DO YEMEN E BEM VINDO A LIBERDADE E DEMOCRACIA DO SÉCULO XXI.

Por Atama Moriya, em 22-03-2011.

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